sexta-feira, 8 de maio de 2015

Palácio Marquês de Pombal acolhe exposição “Para lá da forma” de Luis Vieira-Baptista

Com o patrocínio da Estoril Sol, “Para lá da forma” é o título da exposição comemorativa dos 40 anos de actividade artística de Luís Vieira-Baptista, que será apresentada de 12 a 23 de Maio, na Sala de Jantar do Palácio do Marquês de Pombal, em Oeiras. A entrada é livre.







A inauguração, para convidados e Comunicação Social, está agendada para amanhã, Sábado, dia 9 de Maio, às 18h30. 

A cerimónia inclui no seu programa a actuação da Charanga da Guarda Nacional Republicana, patrocinada pela Parques Tejo e a apresentação do livro “40 poemas, 40 pinturas”, de Luís Vieira-Baptista e de Luís Filipe Sarmento.

“Para lá forma” traz-nos uma visão muito própria do artista sobre a sua arte. Como Luís Vieira-Baptista afirma “Ao longo destas mais de quatro décadas dedicadas às pinturas, tenho vindo a interessar-me por uma parte muito específica da obra de arte, ou seja, o que não está literalmente representado no quadro, mas que eu imagino como prolongamento da ação vibratória que me é induzida pelo tema, seja ele figurativo ou não, excitando a intuição cognitiva sobre a possibilidade de haver algo para lá da linha do horizonte e que, obviamente, não foi pintado pelo autor”.

Com 40 anos de actividade artística, Luís Vieira-Baptista expôs individualmente pela primeira vez, em 1975, na Galeria de Arte do Casino Estoril. Na década de oitenta emigrou para a Suíça, onde iniciou verdadeiramente uma carreira artística internacional.

Regressou a Portugal em 1990 com o conceito estético que apelidou de ‘Visionismo’ e formou dois grupos artísticos: o “Grupo Visionista”, onde foi apresentado em manifesto a referida estética (Convento do Beato, Lisboa 1991) e o “Grupo Artitude”, vocacionado para intervir em espaços públicos e patrimoniais com mostras de grande impacto: Castelo de Leiria e Mãe d’Água das Amoreiras em Lisboa, entre outras (1994/95). 

No ano 2000 foi lançado o livro/álbum monográfico “Visionismo ou as Sincronias do Acaso” pela Hugin Editores em cerimónia realizada na Feira de Arte Contemporânea, FIL, Lisboa. As Câmaras Municipais de Lisboa, Oeiras, Cascais, Amadora e Sintra possuem obras suas tanto em pintura como em escultura pública, e alguns organismos oficiais e privados portugueses e estrangeiros também têm algumas peças da sua autoria. Foi condecorado com a “Medalha de Mérito: grau Ouro”, pela C.M. de Oeiras em 2003. Realizou, nos últimos 40 anos, mais de 50 exposições individuais e participou em largas dezenas de mostras de grupo e colectivas

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